Say Somethin -
Tudo Destruído.
Tudo Destruído.
Ficamos andando de carro por 30 minutos, eu já estava entediada quando ele estacionou em um lugar deserto.
Saí do carro tão rápido que parecia fugir de algo que havia dentro dele, fiquei a encarar cada canto, era uma floresta, muito linda, não estava tão escuro porque a luz da lua, que estava linda, iluminava cada canto da floresta.
Ele tirou uma cesta de piquenique e um violão de dentro do carro, pegou minha mão e começamos a andar mata a dentro, tudo tão claro mais mesmo assim Austin ligou uma lanterna.
Paramos em frente a um rio muito lindo, tinha uma placa ao lado do rio escrito River Love (Rio do Amor), achei super fofo ele me levar até ali, ele estendeu uma toalha no chão e colocou a cesta em cima.
Ele sorriu e me puxou pela mão me fazendo sentar ao lado dele, olhei pra ele que sorria olhando a lua e as estrelas refletidas na água.
eu- aqui é lindo
Austin- eu sei, só trouxe uma única mulher aqui -olhei pra ele quase o matando-
eu- quem seria ela? -perguntei disfarçando o ciúme-
Austin- rsrs minha irmã -disse rindo-
eu- ah tá, sua irmã, que fofo -disse sem graça-
Austin- gostei de te trazer aqui, é sempre bom compartilhar com a pessoa que você ama o lugar que você mais frequenta
eu- gostei, você tá tão romântico, gosto desse seu lado -ele sorriu sem graça-
Austin- poucos conhecem esse meu lado
eu- ainda bem que sou uma dessas poucas
Austin- quer cantar? -disse tirando o violão da capa-
eu- quero
Ele começou a tocar umas notas de As Long As You Love Me, adoro, acho super incrível essa música do Justin.
Enquanto ele cantava eu colocava as comidas sobre o pano, ele pensa em tudo, trouxe até uns guardanapos em forma de coração, super fofo.
[...]
Já se passava de 1 da manhã e Austin e eu ainda estávamos junto ao rio, ele estava deitado sobre a toalha e eu me apoiando em seu peito.
Estava quase pegando no sono, era tão bom ver o reflexo das estrelas no rio e brincar com os dedos de Austin, ele colocava sua mão na minha e a apertava.
eu- sabia que as estrelas dão sono?
Austin- não é bem as estrelas e sim contar as estrelas, isso dá sono, mais eu não tô com sono, você tá? -disse quase sussurrando-
eu- mais ou menos, o silêncio é bom mais ao mesmo tempo cansativo
Austin- sabia que as mais belas palavras de amor são ditas num silêncio de um olhar? -disse me encarando no fundo dos olhos-
eu- humm que lindo Leonardo Da Vinci
Austin- eu leio muitos poemas e pensamentos tá -sorri-
eu- percebesse -lhe dei um selinho-
Austin prolongou o selinho com outro e em poucos segundo estávamos nos beijando, muito romântico néh?
Ele colocou suas mãos em volta da minha cintura meio que me abraçando, botei minhas mãos em seu pescoço e continuamos a nos beijar, algo romântico demais pra mim, mais eu vou dar uma chance ao "Amor".
Continuamos deitados, ele acariciava meus cabelos de um modo que acabei adormecendo.
Acordei com meu celular vibrando, era 5 horas da manhã, Austin acordou comigo, levantei e fui ver o que era.
Austin- quem é?
eu- sms da Sel, tá dizendo que ela dormiu na casa do Juss e que não sabe que horas vai pra casa
Austin- ah tá -disse coçando os olhos- vamos embora? tá começando a esfriar e você tá com um short minusculo
eu- ok -disse levantando e recolhendo as coisas-
Depois de recolhermos tudo voltamos pro carro, me encostei no banco e voltei a cochilar, acordei com o barulho de buzina, estávamos quase chegando só faltava menos de 2 km.
Austin subiu comigo, fomos direto pro meu quarto, quando eu abri a porta eu vi a cena mais cruel que já vi em toda minha vida.
Meu quarto estava arruinado, tudo quanto era papel estava picado, minhas roupas a maioria estavam picadas e outras manchadas com um tinta preta e gosmenta, as paredes onde tinham posters estavam agora com uma tinta preta parece que jogada a balde, os posters agora jaziam no chão, retalhados, repicados e despedaçados.
Meu guarda-roupa, minha Tv, meu notbook, estavam todos no chão, cobertos pela mesma tinta preta da parede e das roupas, não havia mais chão, estava coberto por todo o papel e as roupas picadas, a tinta preta fora jogada por tudo quanto é lugar, me senti fraca em ver aquela cena, minha vida inteira estava naquele quarto e agora tudo fora destruído, quem seria o monstro capaz de fazer algo do gênero?
Não é possível que exista um ser humano capaz de cometer tamanha crueldade.
Senti minhas pernas tremeram, tudo tremia, minha vista estava turva, minhas pernas despencaram e eu cai sobre meus joelhos, lágrimas escorriam pela minha face com tamanha velocidade capaz de encher uma piscina.
Austin- Ai Meu Deus, o que aconteceu aqui? -disse se ajoelhando ao meu lado-
eu- foi destruído, tudo...
Ele me abraçou e eu enterrei minha cabeça em seu ombro, não queria mais ver essa cena, me machucava muito.
Austin me deu força e me ajudou a levantar, eu não estava conseguindo andar direito, estava muito abalada, fraca.
Eu me apoiei nele e ele segurava forte minha cintura não me deixando cair, ele trancou a porta de casa e chamou o elevador, quando a porta abriu senti tudo rodar, ele se apoiou na parede do elevador e me abraçou, ficamos abraçados até a hora de sair do elevador, eu chorava muito quase não via nada de tantas lágrimas.
Porque alguém faria algo tão cruel? Alguém me odiava tanto assim? Porque destruíram só o meu quarto? O resto da casa estava intacta.
Entrei no carro com a ajuda do Austin, coloquei o cinto de segurança e encostei minha cabeça no vidro, agora caia um chuva fina, mais o céu estava escuro provavelmente iria chover mais forte.
Minha cabeça rodava e milhões de perguntas invadiam minha mente, mas perguntas sem respostas, perguntas absurdas que nunca seriam esclarecidas.
Quando chegados meu animo era minimo pra sair do carro, saí por causa das súplicas do Austin, pegamos o elevador e chegamos ao 4º andar rapidinho.
Era 7 horas da manhã quando entramos pela porta do apartamento do Austin e do Alex e encontramos ele dormindo em um sofá e a Liz dormindo em outro.
Fiquei em pé esperando Austin que tinha ido na cozinha.
Senti minha cabeça latejando de tanta dor, a cena horripilante do meu quarto devastado por um vândalo não saia da minha cabeça.
Novamente senti minhas pernas tremerem e me apoiei no sofá em que o Alex dormia. Ele se sentou coçando os olhos e olhou pra mim confuso, pisquei algumas vezes tentando fazer minha vista ficar menos turva, tentei andar um pouco pra ver se conseguia me sentar mais antes disso minhas pernas amoleceram e eu despenquei batendo minha cabeça com força no chão, ficou tudo escuro.
Alex on:
Acordei com a Ally se apoiando no sofá, ela parecia tonta, esfreguei meus olhos e ela tentou andar, levantei para ajuda-la mais ela caiu antes que eu conseguisse me levantar, escutei o barulho doloroso de sua cabeça batendo no chão, essa cena acabou comigo.
Corri e me ajoelhei ao lado dela, Liz acordou com o barulho e se levantou confusa, a peguei e coloquei sua cabeça em minhas pernas, tirei minhas mão debaixo de sua cabeça e sem perceber havia sangue, gritei pra Liz.
eu- Pega a chave do carro, rápido -gritei o mais alto possível, ela deu um pulo e pegou a chave na mesinha e correu até a porta-
Austin apareceu na porta da cozinha assustado e viu eu a pegando no colo, passei pela porta com cuidado mais bem rápido e o Austin veio atrás se descabelando.
Liz jogou a chave pro Austin e abriu a porta de trás pra mim entrar com a Ally, agora não tinha um pouquinho de sangue, eu estava todo sujo parecia que tinha tomado banho de sangue, aquilo estava me deixando muito nervoso.
Austin saiu dirigindo que nem louco, atravessando sinais, passando por acostamentos e meio fios quando tinha engarrafamento, fiquei com medo de morrermos tentando salvar a Ally.
Chegamos no hospital rápido, saí do carro enquanto a Liz ia atrás de uma maca e não demorou muito ela chegou com uns enfermeiros trazendo uma maca, coloquei a Ally na mesma e eles levaram ela e a Liz foi junto, Austin me deixou trocando de blusa, tinha uma no carro, quando acabei entrei desesperado.
Austin on:
Alex ficou trocando de blusa e eu entrei atrás dos enfermeiros, a Liz não pode entrar com a Ally e ficou na sala de espera comigo, vi lágrimas nos olhos dela, o que será que estava acontecendo? Como ela se machucou assim? Eu devia tê-la levado comigo pra cozinha.
Alex apareceu com aparência apática, ele estava mais nervoso que eu até, até porque foi ele que viu ela caindo e a viu sangrando também.
eu- como ela caiu, porque ela tava sangrando? -perguntei o mais calmo possível-
Alex- eu não sei ao certo, eu acordei com ela se apoiando no sofá e antes que eu pudesse ajuda-la a sentar ela desmaiou e bateu a cabeça com muita força
Liz- eu acordei com o barulho que fez quando ela caiu
Alex- essa imagem ainda me aterroriza, ela caindo, sua cabeça batendo duas vezes no chão, isso tá me matando -disse botando a cabeça entre as pernas e passando as mãos sobre os olhos-
Liz- porque ela estava assim?
eu- nós haviamos acabado de chegar da casa dela, eu estava colocando uma água com açúcar pra ela por que ela tava muito assustada, o quarto dela foi destruído, não sobrou nada, jogaram tinta preta nas paredes, retalharam as roupas dela, tá uma verdadeira zona de guerra -abaixei a cabeça- deixei ela por um segundo sozinha e aconteceu isso, ela tava muito mal, ela mal conseguia andar direito, eu devia tê-la levado comigo -lágrimas desceram pelo meu rosto-
Liz- não é culpa sua, fica calmo -ela sentou entre eu e Alex e passou a mão pelas minhas costas de um jeito acolhedor- ela vai ficar bem, fiquem tranquilos -disse fazendo o mesmo no Alex que ainda chorava de cabeça baixa
eu- tem que avisar a Selena, ela passou a noite na casa do Justin, quem quer que seja aproveitou a saída delas pra fazer o que fizeram com o quarto da Ally
Alex- quem seria monstro o bastante pra fazer isso?
eu- eu não faço ideia
Liz saiu e começou a falar com a Sel no celular, escutei ela dizendo o endereço do hospital e disse que explicaria tudo aqui.
Ficamos uns 15 minutos e nada de ninguém dar noticias da Ally, eu estava quase quebrando o hospital inteiro, não tinha respostas pra nada ali, ninguém sabia de nada, a Sel estava num canto abraçado ao Justin chorando, a Liz estava acalmando o Alex e eu andando de um lado para o outro sem ninguém me dizer nada.
Fiquei mais nervoso ainda quando vi um médico chegar perto de mim e colocar a mão no meu ombro, ele me olhava com tristeza, eu não sabia o que significava, ela só bateu a cabeça não é?? Ela não corria risco de vida por causa disso corria?? Essas perguntas invadiam minha mente mais não saiam pela minha boca, esperei ele falar.
Dr.- ...
Esse cap. foi bem tenso não éh??
É que eu to lendo uns livros de suspense e achei que ficaria
legal incluir um pouco de drama aqui.
Bom o que estão achando?
Gente agr que eu vi que antes não podia comentar anonimo mais agr
eu já concertei e podem comentar bjos amores <3
Gente agr que eu vi que antes não podia comentar anonimo mais agr
eu já concertei e podem comentar bjos amores <3
Espero que esteja legal, bjos amores
Continuo com 3 comentários bjos <3
Continua
ResponderExcluircontinua flor
ResponderExcluirContinua linda to de castigo por isso que to demorando a comentar!!
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